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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Seca atinge prudução agricola da região sul do país

  A Secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC) acompanha a situação dos municípios atingidos pela estiagem no Oeste Catarinense. Até esta quinta-feira (29/12), 19 municípios
informaram problemas por causa da falta de chuvas, e 13 decretaram situação de emergência.

Na próxima terça-feira (03/01), a Secretaria Estadual irá reunir entidades que integram o Grupo de Ações Coordenadas (GRAC), para tratar das estratégias para enfrentar o período de estiagem, que deve se estender pelos meses de janeiro e fevereiro.

 Diversificar os tipos de culturas agrícolas e atividades econômicas para evitar a concentração de prejuízos; Priorizar culturas com maior resistência a períodos de déficit hídrico; realizar manejo do solo de acordo com a inclinação do terreno; manter, sempre que possível, a cobertura vegetal entre os períodos de cultivo; proteger poços, córregos, açudes e outras áreas de captação; proteger áreas de nascentes, grotões e mata ciliar, principalmente os rios de primeira ordem; construir reservatórios com capacidade adequada para irrigação e distribuição necessárias e reservatórios para reutilização da água para fins de limpeza doméstica.

Preparação para estiagem: o que fazer?

Como agir durante o período de estiagem
Não construir barramentos sem estudo prévio; evitar o princípio e a propagação de queimadas; reutilizar água para fins de limpeza de calçadas, fachadas e consumo animal; utilizar somente água potável para consumo doméstico, obtida em locais livres de contaminação ou, em último caso, água fervida.

Prejuízos

As estimativas de perda nas lavouras da safra de Verão no Rio Grande do Sul, provocadas pela estiagem, foram apresentadas pelo gerente técnico estadual da Emater/RS-Ascar,
Dulphe Pinheiro Machado Neto. Segundo levantamento realizado no início do mês de dezembro, as culturas do milho e do feijão são as mais afetadas, com perdas de até 40% das lavouras, em relação às expectativas iniciais.

A soja ainda está sem confirmação de perdas e, no caso do arroz, deve haver redução da área cultivada nesta safra.

No RS, as lavouras de milho e do feijão estão com entre 40% e 50% nas fases de floração e enchimento de grãos, consideradas críticas quanto à presença de umidade no solo, fator indispensável para se garantir uma boa produtividade. Essa situação trará reflexos na produção total desta safra, uma vez que os danos em termos de diminuição do potencial produtivo podem ser
considerados irreversíveis em 50% da área projetada.

As lavouras que se encontram em desenvolvimento vegetativo, cerca de 34% do total cultivado,
também apresentam problemas na sua evolução, como murchamento das folhas
basilares e crescimento deficiente.

Os prejuízos só serão conhecidos a partir do início de janeiro, quando os dados da segunda quinzena deste mês serão tabulados no Sistema de Monitoramento das Condições das Culturas.

Fonte: globor rural online